Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) decidiram aderir à greve por tempo indeterminado a partir desta terça-feira 16, em meio a reivindicações que visam à recomposição salarial e aprimoramento das condições de trabalho. A mobilização, aprovada em uma plenária nacional convocada pela Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), reflete a insatisfação da categoria com as propostas do governo.
A Fenasps notificou o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos sobre a possibilidade de greve, apontando que as negociações não avançaram de acordo com as expectativas dos servidores. A entidade destaca que as propostas apresentadas pelo governo não atendem às demandas da categoria, que enfrenta perdas salariais significativas, superando os 53% no último período.
Entre as principais reivindicações dos servidores do INSS estão a recomposição das perdas salariais, a reestruturação das carreiras, o cumprimento de acordos anteriores, o reconhecimento da carreira do Seguro Social como típica de Estado, a jornada de trabalho de 30 horas para todos, entre outras demandas relacionadas às condições de trabalho e direitos dos profissionais.
A Fenasps ressalta que o prazo para o INSS se adequar à Instrução Normativa 24 (IN24), que traz mudanças nos programas de gestão e desempenho, está se aproximando, o que poderia impactar negativamente os servidores.
Com a greve em andamento, os mais de 19 mil servidores ativos do INSS buscam chamar a atenção para suas reivindicações e destacar a importância da valorização profissional e das condições adequadas de trabalho para o bom funcionamento e atendimento à população usuária dos serviços previdenciários.