O balanço do primeiro trimestre de 2018 da Suzano Papel e Celulose surpreendeu com uma geração de caixa operacional de R$ 1,3 bilhão, o melhor resultado da história da empresa para primeiros trimestres. O recorde é consequência dos avanços operacionais alcançados ao longo dos últimos trimestres, do forte controle de despesas e do ambiente favorável no mercado internacional de celulose. No acumulado entre abril de 2017 e março de 2018 (últimos 12 meses), a geração de caixa operacional alcançou R$ 4,2 bilhões, marca inédita na nossa história de 94 anos.
Os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização do primeiro trimestre somou R$ 1,5 bilhão, expansão de 80,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Este foi o maior lucro ajustado já reportado nos primeiros trimestres. No período de 12 meses, o valor atingiu R$ 5,3 bilhões, mais um recorde histórico.
Em decorrência do forte resultado operacional, a alavancagem da empresa, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda Ajustado, caiu de 2,1 vezes ao final de dezembro de 2017 para 1,7 vez no final de março deste ano.
Principal métrica de gestão adotada, o retorno sobre o capital investido (ROIC) ficou em 17,4% no primeiro trimestre de 2018. Já o custo caixa de produção de celulose sem paradas ficou em R$ 587 por tonelada no período, praticamente no mesmo patamar daquele registrado um ano antes, a despeito da inflação de 2,7% acumulada no intervalo.
No ambiente externo, a demanda por celulose continuou aquecida, o que contribuiu para a elevação do preço médio em âmbito global. Como resultado, reportamos uma receita líquida de R$ 3 bilhões no trimestre, alta de 33,1% em relação aos três primeiros meses do ano passado.
O ritmo de produção também continuou elevado no início de 2018, com alta de 5,7% no volume de celulose e papéis fabricados, para 1,2 milhão de toneladas. Outro destaque do trimestre foi o EBITDA Ajustado do negócio Celulose, de R$ 1.467 por tonelada. A companhia terminou o trimestre com lucro líquido de R$ 813 milhões.
Investimentos
A empresa investiu R$ 709 milhões no primeiro trimestre – praticamente o dobro do total desembolsado no mesmo período de 2017 -, dos quais R$ 264 milhões em manutenção florestal e industrial. Os demais investimentos, incluindo o desembolso na compra da Facepa (Fábrica de Papel da Amazônia S.A), somaram R$ 445 milhões.