Em sua comemoração de 30 anos na região, a Suzano destaca a trajetória que iniciou em Mucuri, em 1989, com a construção da Bahia Sul Celulose, uma associação entre a empresa e a então Companhia Vale do Rio Doce. Atualmente, a Suzano gera cerca de 6 mil empregos diretos na região, onde mantém a Unidade Mucuri, com capacidade anual de produção de 1,7 milhão de toneladas de celulose, 252 mil toneladas de papel e cerca de 52 mil toneladas de bens de consumo.
A assistente executiva e uma das primeiras funcionárias da empresa na região, Lêda Maria de Almeida, chegou ao município quando a construção da unidade acontecia, em 1991 e acompanhou de perto o início e a expansão da Suzano. “Saí do Rio de Janeiro e vim para Mucuri. Quando cheguei, a construção da empresa ainda estava na fundação. Acompanhei a primeira produção de celulose, em março de 1992, e a primeira produção de papel pela fábrica, em 1993. Tenho muito orgulho de ter participado dessas atividades”, conta.
Unidade Mucuri traz em sua história um legado de transformação para o município. Uma empresa formada por diversas visões de mundo e que contribui para a evolução da sociedade, em solo baiano.
Nas décadas de 90 e 2000, a unidade de Mucuri cresceu, atingiu marcas históricas de produção, conquistou certificações e prêmios de excelência ambiental e tornou-se a Suzano Bahia Sul Papel e Celulose, que mais recentemente passou a ser somente Suzano. Um período importante de desenvolvimento na região e também do início de projetos sociais que marcam a comunidade até os dias atuais, como a Associação Comunitária Golfinho, mantida pela empresa desde 2005.
A iniciativa potencializou o desenvolvimento de habilidades de crianças, jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social, por meio de oficinas culturais e esportivas, e tem revelado talentos. Um deles é o campeão baiano de Muay Thai, o professor e personal trainer Marcos Adriano Dutra dos Santos, que destaca o quanto as atividades na Golfinho marcaram sua vida pessoal e profissional.
“As vivências e experiências que tive ao longo do projeto me mudaram e moldaram muito. Comecei na oficina de capoeira e também participei das oficinas de artesanato e percussão. Eu já tinha gosto pela luta, consegui absorver as aulas, evoluir e aquilo para mim foi fantástico”, comenta o ex-Golfinho.
Com cerca de 160 beneficiários matriculados, a Associação Comunitária é um diferencial na comunidade.