Após a Seleção de Itamaraju conquistar o seu quinto título da “Copa do Mundo do interior”, ao empatar por 1 a 1 com a Seleção de Porto Seguro e vencer por 3 a 2 no placar agregado da decisão no último domingo 26 de novembro, o técnico Marcos Correia destacou o alto nível de competitividade do torneio.
O treinador, que já havia batido na trave nas finais do Intermunicipal de 2016, com Itabela, e 2017 e 2018, com Itapetinga, disse que recusou propostas para trabalhar na Segunda Divisão do Campeonato Baiano.
De acordo com ele, as equipes de ponta do que é considerado por muitos “o maior torneio de futebol amador do mundo” possuem condições de trabalho melhores que os clubes profissionais do estado, ficando atrás apenas de Bahia, Vitória e Bahia de Feira.
“Eu recebi várias propostas para trabalhar na Segunda Divisão do Campeonato Baiano, mas, sinceramente, as propostas que chegam, os valores dão até para a gente dar risada”, disse ao Bahia Notícias.
De acordo como ele, as principais equipes do Intermunicipal, de seis a oito times, montam elencos para brigar pelo título e o investimento é muito alto.
“Eu tenho a ousadia de dizer que as equipes de ponta do Intermunicipal como Itamaraju, Itapetinga, Porto Seguro, Cachoeira, Santo Amaro, esse ano Castro Alves e Simões Filhos, possuem condições de trabalho e estrutura melhores que os clubes profissionais da Bahia, só perdendo para Bahia, Vitória e Bahia de Feira”, disse o técnico campeão do Intermunicipal 2023.
“Das oito seleções candidatas ao título, a nossa estava entre a sexta e a sétima, não era uma das principais, mas a humildade e a vontade de querer ganhar dos atletas, essa união, fez com que a gente conquistasse o tão sonhado pentacampeonato para Itamaraju”, disse Marcos Correia.
O presidente da Liga de Futebol de Itamaraju (LFI), André Espiga, defende o incentivo do governo ao Intermunicipal, pois com aporte financeiro seria possível desenvolver outros campeonatos já que “no futebol a interação social é muito grande”. *Foto: Reprodução/Bahia Dia Dia