“No início era um pouquinho mais de 430 alunos atendidos. Hoje, contamos com cerca de 2.500 alunos espalhados em 13 espaços culturais e a Casa da Cultura”, disse Demerval Pires, diretor do Departamento e Cultura de Teixeira de Freitas.
A Casa da Cultura oferece oficinas de teatro, arte e literatura infantil, artesanato, pintura em tecido, pintura em tela, técnica de desenho, canto, violão, capoeira, dança do ventre, jazz e balé.
Um dos destaques é a grande participação nas oficinas de balé da Casa da Cultura, que está presente em todos os 13 espaços culturais da cidade, sendo somente nela concentrada cerca de 45% dos alunos e aos novos espaços abertos no distrito de Duque de Caxias, Colina Verde e Redenção.
“Este é um trabalho realizado pelo Prefeito Temóteo Brito e que faz a diferença na vida de milhares de crianças e jovens de nossa cidade e a descentralização desse atendimento fez a diferença. Por isso, nosso objetivo é atrair cada vez mais alunos. Nós temos desenvolvido uma série de atividades culturais com aspecto sociocultural, como apresentações teatrais (A Paixão de Cristo), mostras culturais e a promoção de eventos como a pré-seleção de balé da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil e a Feira do Livro popular, trazida ano passado pela primeira vez à cidade. Sucesso que desejamos repetir este ano com o retorno da Feira, a vinda da pré-seleção em agosto e do Festival de Teatro previsto para dezembro”, comenta Pires.
Investir na arte e cultura desde a infância faz muita diferença na formação da criança. “Acredito que criança que participa de uma atividade como a dança, capoeira, música e etc., dificilmente segue por caminhos ruins. A cultura tem potencial de transformar vidas e as salvá-las. Por isso, ela precisa chegar a crianças e adolescentes, as suas famílias. E temos grandes exemplos de pessoas que estavam em situação de vulnerabilidade social e que tiveram a oportunidade de enxergar novas possibilidades através de nossos projetos: Casa da Cultura, Espaços Culturais (ação que tem por definição a descentralização da cultura do centro da cidade para os bairros), A Caminho da Roça (uma integração da cultura presente nas comunidades rurais a vivência do Departamento de Cultura), Biblioteca Itinerante e Um Livro na Estrada (trabalho desenvolvido na BR 101 levando livros e cultural a quem a margeia)”, finalizou o diretor.