A competitividade da indústria brasileira está fortemente correlacionada ao custo de um dos seus principais insumos: a energia elétrica.
No setor de celulose, as plantas industriais são capazes de produzir toda a energia necessária ao processo fabril, disponibilizando o excedente para o Sistema Interligado Nacional (SIN).
Com licença para exportar 27 megawatts para o SIN, a Veracel Celulose passou a ver esse mercado livre como oportunidade de diversificação dos negócios e investiu em ações internas para ampliar a produção de energia.
“Essa é uma relevante fonte de receita para empresa”, diz Melissa Pimenta, assistente técnico da área de Recuperação e Utilidades da empresa.
Localizada em Eunápolis, a Veracel deu início à pesquisas internas, explorando novas fontes, além das que já são utilizadas pela setor de modo geral.
Até o ano passado, a geração de energia era feita a partir da queima do lodo primário (resíduo da produção de celulose), madeira inservível (tora de eucalipto desclassificada como madeira de processo) e ainda a biomassa gerada internamente na picagem da madeira de processo (cascas, “overs e finos”).
No último ano, a quantidade de madeira inservível reduziu e isso motivou a equipe a procurar alternativas que não impactasse nos custos nem no processo de produção.