Após 65 dias preso, o vereador Edivan de Jesus Santos (União Brasil), conhecido como Morão, foi solto na tarde de terça-feira, 29, após audiência de instrução e julgamento. Ele estava detido desde 24 de fevereiro sob a suspeita de tentativa de feminicídio contra sua esposa.
A audiência ocorreu no Fórum Desembargador Wilde de Lima, em Santo Antônio de Jesus, e foi realizada por videoconferência, incluindo depoimentos do réu e da vítima. Durante a sessão, a defesa de Morão reiterou o pedido de revogação da prisão preventiva, alegando que não havia fundamentos legais para mantê-lo detido. O juiz acatou os argumentos e concedeu o alvará de soltura, permitindo que o vereador responda ao processo em liberdade.
O advogado de Morão, José Antônio de Aquino Neto, expressou a confiança da defesa na inocência do vereador e destacou a importância de que o caso seja tratado com cautela e dentro dos trâmites legais. Um primeiro pedido de soltura havia sido apresentado em março, com parecer inicial favorável do Ministério Público, mas posteriormente a promotoria optou por manter a prisão.
Edivan de Jesus Santos, eleito com 1.572 votos, permanece afastado da Câmara enquanto o processo está em andamento.