Um fato inusitado aconteceu na manhã desta quinta-feira 11, em Itamaraju, quando os familiares foram sepultar o corpo do chapa itamarajuense Aertes Gomes de Oliveira, de 33 anos, que morreu vítima de um acidente ocorrido na BA-498, rodovia que liga os municípios de Itamaraju e Prado.
Segundo a família, ao chegar com o corpo ao cemitério São Cosme e Damião perceberam que a cova estava aberta, mas muito rasa e estreita e por isso se recusou a enterrar o parente ali. Por falta de espaço a cova foi aberta no corredor de acesso aos demais túmulos.
Um vídeo gravado no local, revela o desespero dos parentes. ‘Nem mesmo na hora do sepultamento o cidadão tem paz’, reclama uma mulher. A família não poupou críticas a gestão municipal que até o momento ainda não sanou esse problema.
Depois de muita pressão, reclamações e bate-boca um irmão e um vizinho de Aertes decidiram ajudar a cavar mais para que a cova ficasse com a profundidade adequada. Mas como era no corredor não havia como enlarguecer . “Tem que enlarguecer, também tá muito rasa’, comenta outro parente.
O corpo de Aertes Gomes de Oliveira, que ficou internado 25 dias no Hospital Municipal de Teixeira de Freitas (HMTF) foi sepultado em meio a protestos. Os amigos do rapaz ficaram indignados com cena degradante. Segundo eles, dos lados da escavação onde o corpo do colega foi enterrado, dava pra perceber restos mortais de outras pessoas que ali já foram sepultadas.
Outra pessoa comenta que a cova não pode ser mais profunda porque tem outro corpo enterrado ali. ‘ Você não viu não, tá batendo fofo, aqui não tem mais lugar onde enterrar’, alerta. ‘Que falta de respeito’, reclama outra mulher que presenciou o momento.