A Bahia é responsável por 45% da produção de mamão do país e o extremo sul é o grande produtor baiano. Mas é necessário avançar. Um dos objetivos é ampliar o controle de viroses, a exemplo da meleira. A criação de um programa de incentivo à exportação, com ações de promoção do extremo sul da Bahia no exterior e estímulo ao consumo da fruta também foram elencados pelo governo baiano.
De acordo com o secretário da Agricultura, “A Seagri está empenhada em aumentar a produtividade nesta região, agregar valor ao produto, e um dos caminhos para isso, é o incentivo à industrialização. A secretaria já prioriza a atração de agroinvestimentos para o Estado, e a intenção é que essa política seja intensificada”, disse. A grande parte da produção é comercializada in natura, e a outra parte poderia ser melhor aproveitado.
“A região do extremo sul tem potencial para trabalhar com o produto concentrado, e existe inclusive uma demanda internacional”, explica o secretário de agricultura do Estado. Além disso, ele chama atenção para necessidade de investimento em pesquisas direcionadas ao melhoramento genético que possibilite novas cultivares e melhorias em brix, calibre, resistência a doenças, entre outros fatores. “Recebemos o apoio da Embrapa de Cruz das Almas para encontrar o melhor cultivar para a região, mas precisamos intensificar essas pesquisas para aumentar a produção e produtividade. A produção do mamão acontece durante todo o ano, e esse setor produtivo possui grande potencial desenvolvimento”, ressaltou Brambini.
O extremo sul da Bahia é a região que mais produz a fruta no Estado, com mais de 360 mil toneladas ao ano e mais de 9 mil hectares de área plantada. A atividade emprega em média dois trabalhadores por hectare. O mamão é produzido em nove municípios da região, com destaque para os tipos havaí, papaya, golden e formosa. Hoje exportamos a fruta para a Europa, Estados Unidos, Canadá e Emirados Árabes, e mais 48 países.