Através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec Prisional), com carga horária de 200 a 500 horas, cerca de 950 detentos de 13 unidades prisionais da Bahia incluindo Teixeira de Freitas e Eunápolis no extremo sul fazem cursos de qualificação profissional.
Segundo o superintendente de Ressocialização Sustentável da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP), Luis Antônio Fonseca, as 950 vagas oferecidas neste ano envolvem as unidades prisionais e também as da Central de Penas e Medidas Alternativas. “Nas unidades de regime fechado, aberto e semiaberto, nós temos 350 vagas em 24 turmas em todas as regiões da Bahia, com cursos de marceneiro, pedreiro, cabeleireiro, eletricista, avicultor, entre outros”, explica.
Os cursos são realizados em duas etapas: teórica e prática. Essas atividades têm reduzido, inclusive, os problemas de disciplina. Todos os trabalhos são remunerados. Eles recebem 75% do salário mínimo, sendo que 50% desse montante vai para a família e 25% vai para uma conta pecúlio, a qual eles têm acesso quando terminam de cumprir a pena.
Entre as atividades oferecidas estão confecção de bolsas em couro em material sintético, estamparia de tecido, manutenção e reparo de computadores, instalação predial de baixa tensão, maquiagem, costura com máquinas overloque, marcenaria, agricultura orgânica, saúde bucal, cerâmica e avicultura.