A presidente da Câmara de Vereadores de Ibirapitanga, Marlene Sena Santos, foi afastada de suas funções pelo juiz Carlos Eduardo da Silva Camillo, da Comarca de Ubatã. A decisão, em consonância com uma ação cautelar do Ministério Público estadual (MP-BA), destaca indícios de improbidade administrativa e enriquecimento ilícito.
As acusações giram em torno de práticas que resultaram em sobrepreço e superfaturamento em contratos da Câmara Municipal de Ibirapitanga. O juiz determinou o afastamento de Marlene Sena Santos, apontando a necessidade de proteção ao bem jurídico da probidade administrativa. Em caso de descumprimento, uma multa diária de R$ 50 mil está estabelecida.
O extenso processo, com mais de mil páginas, também menciona o vereador Hebert de Dore. O Ministério Público suspeita que a empresa ALJAVA, prestadora de serviços para a Câmara de Vereadores, possa ser de fachada, com sócios ligados ao vereador Hebert (PSD). Outras empresas também estão sob investigação por suspeita de fraude, segundo o órgão ministerial.
A intimação pessoal da vereadora afastada e da Mesa Diretora da Câmara Municipal foi determinada para ciência e aderência ao cumprimento da decisão.