Algumas cidades do Extremo Sul baiano e da Costa do Descobrimento têm enfrentado problemas para realizar a imunização contra a Covid-19 para a população indígena aldeada que é considerada grupo prioritário na primeira fase de vacinação.
Dificuldades logísticas, falta de apoio policial para transporte de doses do imunizante, e aspectos culturais são algumas das barreiras.
Com as dificuldades, das 3.600 doses para a população indígena aldeada apenas 1.654 indígenas aldeados foram vacinados em Porto Seguro que possui 21 aldeias indígenas. Santa Cruz de Cabrália também sofre com a falta de escolta para as vacinas.
Já em Itamaraju, é o aspecto religioso que tem feito os indígenas recusaram o imunizante. “Existe uma aldeia em Itamaraju que ninguém tomou porque o cacique é evangélico e ele acredita que é Deus que trará a cura, e não a vacina. Tudo isso atrapalha muito”, disse o coordenador da Sesai Ailton Assunção.
O prazo esgota nesta sexta-feira 12, para cumprir a meta mínima de 95%.