A Justiça Eleitoral acatou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo e suspendeu a diplomação de candidatos do Partido Progressistas (PP) em Linhares. A decisão se deu em razão de suspeitas de candidaturas fictícias, que teriam sido registradas para atender à cota de gênero exigida pela legislação eleitoral.
A investigação apurou a prática de fraude eleitoral, especificamente a inclusão de candidaturas que não refletiam a real participação de seus titulares na campanha. A cota de gênero, que exige a presença de um mínimo de 30% de candidaturas femininas, foi citada como o principal motivo para a irregularidade.
Conforme os fatos apresentados, o PP havia registrado uma lista de candidatos composta por 11 homens e 5 mulheres. Entretanto, após o indeferimento do registro de uma candidata, o partido incluiu Larissa Tomaz dos Santos como suplente. Após o pleito, o MP constatou que Larissa não havia realizado campanha, obteve apenas 9 votos e utilizou redes sociais que não lhe pertenciam, levantando sérias suspeitas sobre a validade de sua candidatura.
Durante o depoimento, Larissa demonstrou desconhecimento sobre sua própria campanha, não sabendo informações básicas, como seu número de urna, e confundindo o partido pelo qual concorria.